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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Curiosidades: Visita imperdível - Museu do Cordel

Vai em Pernambuco ? Visita imperdível em Caruaru, Museu do Cordel possui mais de dez mil títulosO espaço foi fundado em 1999 e fica nos arredores da conhecida Feria da Sulanca


O Museu do Cordel foi fundado em 1999 pelo cordelista Olegário Fernandes, falecido em 2002. Foto: Benda Souto Maior/DP/D.A Press
O Museu do Cordel foi fundado em 1999 pelo cordelista Olegário Fernandes, falecido em 2002. Foto: Benda Souto Maior/DP/D.A Press

Os apreciadores da cultura popular que visitarem Caruaru, no Agreste do estado, devem aproveitar para conhecer o Museu do Cordel Olegário Fernandes, instalado na área da Sulanca. O local dedicado à literatura de cordel não é tão fácil de achar, mas perguntando aqui e ali, dá para chegar, mesmo com a ausência de placas indicativas.

O Museu do Cordel foi fundado em 1999 pelo cordelista Olegário Fernandes, falecido em 2002, aos 70 anos. Hoje, o local é administrado por Olegário Fernandes Filho, que aprendeu o ofício do pai. Além de um acervo com mais de 10 mil títulos, o lugar também exibe outras artes, como xilogravuras e litogravuras.

O acervo do museu possui mais de 10 mil títulos, além de xilogravuras e litogravuras. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press
O acervo do museu possui mais de 10 mil títulos, além de xilogravuras e litogravuras. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

E o museu não se restringe a exibir os cordéis. Também é possível comprar diversos títulos de vários autores. Os nomes mais expressivos, segundo Olegário Filho, são Leandro Gomes de Barros, João Martins de Ataíde, Chico Sales Areda e José Pacheco. Este último é responsável pelo cordel “A Chegada de Lampião ao Inferno”, um dos mais procurados para compra pelo público, de acordo com o administrador do local.

Além das histórias contadas nos cordéis, muita gente compra os livrinhos com as rimas por conta das ilustrações. Um exemplo disto são os títulos assinados por diferentes autores que contam com as xilogravuras do Mestre Dila e J. Borges.

O cordel mais popular é
O cordel mais popular é "A Chegada de Lampião ao Inferno", de José Pacheco. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Para manter viva as tradições populares, o Museu do Cordel ainda abriga eventos. Todo segundo sábado de cada mês, o palco do local recebe artistas para apresentações de declamação, embolada e repente. Sempre das 9h ao meio-dia.

Serviço
Museu do Cordel Olegário Fernandes
Feira de Caruaru – área da Sulanca
Funcionamento: de segunda a sábado, das 8h às 16h
Apresentações: todo primeiro sábado do mês, das 9h ao meio-dia

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